Espaço Cultural Prof.ª Célia de Figueiredo Palma
O Liceu Albert Sabin – Educação Infantil e Ensino Fundamental completou 29 anos. Dentre as comemorações de aniversário, aconteceu a inauguração do Espaço Cultural Prof.ª Célia de Figueiredo Palma.
O evento de lançamento da nova área, teve início com a execução do Hino Nacional. Em seguida, a Prof.ª Vera Lúcia Hanna contou um pouco da trajetória de vida da homenageada, que dá o nome ao espaço. Os alunos ainda realizaram uma apresentação musical. Após o descerramento da placa, os convidados participaram de um delicioso coffee break.
Familiares da homenageada, mantenedores, diretores da Barão de Mauá e do Liceu Albert Sabin, docentes e colaboradores estiveram presentes na inauguração.
Minibiografia
A Prof.ª Célia Palma nasceu em Altinópolis. Apesar de ter se casado nova com Nicolau Dinamarco Spinelli e dos cinco filhos, formou-se em Direito, Letras, Estudos Sociais, Pedagogia e Psicologia Educacional, tendo também realizado diversos cursos de especialização, inclusive na França.
Ela acompanhou a fundação da Organização Educacional Barão de Mauá, idealizada por Domingos João Baptista Spinelli (seu sogro) e pelo Sr. José Favaro Junior. Ministrou aulas de Língua Portuguesa e Teoria Literária em diversas instituições de ensino. Também advogou nas áreas Civil e Criminal por 15 anos.
Por ter participado da fundação de várias escolas do grupo Barão de Mauá e contribuído para o desenvolvimento educacional da cidade, recebeu o título de cidadã ribeirão-pretana.
Após o tempo do divórcio, casou-se com Antonio Carlos Assalin. Em 1995, o eminente artista plástico e mestre Francisco Amêndola descobriu-a como artista. Suas obras foram expostas em vários salões de arte, inclusive fora do Brasil, conquistando inúmeras medalhas e prêmios em mostras individuais e coletivas.
No dia 5 de agosto de 2004, a homenageada ingressou na Academia de Letras e Arte de Ribeirão Preto (ALARP), ocupando a cadeira número 60. Célia faleceu no dia 7 de março de 2018.
A Prof.ª Vera Lúcia Hanna conta que conheceu a amiga Célia em 1970, quando iniciou sua carreira docente no Curso de Letras da Barão de Mauá.
“Essa convivência, mais próxima foi muito importante para mim, pois pude aprender como é fundamental amar e se fazer amada, argumentar e atingir os mais nobres objetivos, veicular sentimentos e sensações por meio da arte e, acima de tudo, fazer do lirismo a mola mestra da existência. Hoje, com a inauguração deste espaço cultural nesta escola que tanto amo, sinto a felicidade maior por ver objetivamente registrado o valor humano e artístico da nossa querida Célia”, comenta.